Quando me olho no espelho vejo o seu reflexo nele. Quando se trata desse amor, você está tão cego quanto eu. Uma explosão de prazer, talvés seja isso que aconteça quando o fogo encontra o gás. Eu te amo demais pra ir embora. Quando nós brigamos, vomitamos todo esse veneno que o ser humano tem. Você já teve a sensação quando você encontra quem você ama de que algo está ficando quente, sente uns arrepios, costumo te-los sempre, até quando eu estou odiando você, você me faz ter esses malditos arrepios. Aquelas malditas palavras me batem, faz sangrar, arranha, aperta. Depois promete que jamais essas palavras eram ditas outra vez, só que você esquece que isso não é um vídeo game para ter segunda chance. Só que eu amo o jeito como você mente. O jeito como me engana.
E quando aquela tesoura está entre suas mãos sangrando e você ainda luta. Enquanto todos dizem que é errado você sente que todo esse amor é certo. Você luta. Ele me ressuscita. Nos sentimos tão envergonhados com o acontecido. Me odeia. E eu amo isso, esse lance dele me odiar só me faz querer ama-lo cada vez mais. E mais uma vez me sinto flutuando até que começamos a brigar outra vez e sinto afogar-me, como sempre ele me salva. Eu amo o jeito como isso dói. Você me ouve chorar, e pra você é como uma glória. Se sente com o dever cumprido. Só que tem algo que te faz voltar atrás e me querer como se eu fosse a mulher da sua vida. Quando está tudo bem entre a gente é bom, mas quando está ruim é... É péssimo. Um dia você vai acabar me matando de tanto amor, ou de todo esse ódio que eu tanto amo. Ou talvés eu te mate nesse jogo de amor e ódio.
PS: Te Amo Querido!