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quinta-feira, 24 de junho de 2010



'Meu vicio é você. Meu cigarro é você. ''
E outra vez ela leva essas palavras ao pé da letra. Como todos sabem mais uma vez ela se embriaga. Fuma todos os cigarros que consegue.
Mais uma vez ela perde a vontade de viver.
Mais uma vez ela faz a mesma pergunta: Por que não acabo com isso de vez?
E mais uma vez ela fica sem resposta.
Outra vez ela se irrita. Fica puta. Chora. Xinga.
Mas, pra quê? Se ninguém irá ouvir.
Ela esperneia. Dá show. Pra quê se ninguém está assistindo?
Como é de costume, ela olha-se no espelho. Pergunta a si mesma como sair dali?
Seus olhos estão borrados. Traga o seu cigarro pela última vez. Apaga o cigarro. Limpa as lágrimas. Pega seu lápis de olho e refaz todo o seu trabalho. Escolhe sua roupa. Não esqueçam que ela está bêbada. Ela tropeça, e cai.
Fica caida por um bom tempo, lembrando dos bons tempos. Ela outra vez chora só que dessa vez é de felicidade ao lembrar da maravilhosa vida que teve.
Chora. Chora.
Até que um outro tipo de lágrima caí, uma de tristeza ao lembrar como ela se encontra. Ela limpa essa lágrima. Levanta.
E se maqueia outra vez. Escolhe o vestido da noite. Entra um homem em seu quarto e avisa que o cliente a espera. E mais uma vez ela volta a realidade.
Ela passa seu batom vermelho e vai trabalhar em quanto as mulheres ''perfeitas'' dormem ela trabalha. O homem que havia entrado em seu quarto faz ela lembrar o que ela quer esquecer.

''Vida de prostituta é assim mesmo, querida''

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