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quarta-feira, 30 de junho de 2010

O dia mais feliz da vida dela foi quando as pessoas que ela mais ama sorrirão junto com ela.
Ela era muito muito feliz, muito mesmo. Ela acreditava nas pessoas. Ela acreditava no amor. Ela simplesmente idolatrava seus amigos. Eles ainda são as coisinhas mais importantes na vida dela. Os momentos mais felizes, mais jegues, mais maravilhosos, mais tristes. Enfim, todos os momentos. Os melhores momentos da vida dela foi ao lado de seus amigos. No meio desses amigos ela conheceu o homem de sua vida (mas, isso não faz parte da história de hoje). Cada amigo dela era um membro do corpo. Cada vez que um deles a machuca era como se um membro estivesse sido amputado. Vez por outra um amigo a fazia chorar. Ela chorava muito. Ela entrava em desespero. Eles eram partes dela. Era um desespero sem fim. Ela sentia ódio, mas, por dentro elas o amava de tal maneira que era capaz de matar só para não ver um de seus tesouros tristes. Mas, sempre alguém se fazia de amigo e ela voltava a desacreditar nas pessoas. Quando ela ficava decepcionada prometia nunca mais acreditar em ninguém, por que a decepção com amigo é uma dor insuportável. Mas, com o tempo ela esquecia de tudo que havia passado e outra vez era decepcionada. Outra vez. Outra vez. Outra vez ela chorava, esperneava, queria morrer. Outra vez ela esquecia. Ela crescia com cada experiência, só que toda vez que ela achava que não aconteceria de novo, voltava a acontecer. Mais uma vez ela cresceu com a experiência. A dor era a mesma, se não doesse mais. Ela pensa: Amigo devia ser um aquele que nunca magoaria o outro. Ela não entende como as pessoas ficam felizes ao ver a outra sofrer. O pior é como outras pessoas tenham inveja em ver uma amizade tão bonita quanto a dela. Como ela está hoje? Ela está exausta de tanta rasteira que a vida deu várias vezes nela. Ela não pensa em desistir, foi só um amigo. Foi um amigo. Foram dois amigos. Foi bem mais. Não foi o primeiro e nem será o último. Uma pena, néah? E mais uma vez ela agradece por mais uma rasteira da vida. O que a mantém ainda de pé? Outros amigos. Aqueles que sempre estiveram ao seu lado. Aqueles que sorriem e choram junto com você. O amigo que se foi também era assim. Ela continua acreditando que com esses amigos não vai acontecer o mesmo. Eles tem coração puro. Ela perdeu um membro, o seu braço. Mas, ela não morreu. Ela vai arrumar outro ''braço'' para ocupar o espaço que esse amigo deixou vazio. Ela acredita que vai conseguir, por que ela tem várias pessoas maravilhosas. Ela os ama muito. Ela ainda está triste. Decepcionada. A vida não para por uma decepção, ainda virão muitas. Essa é só mais uma. Mas, que doí como a primeira, doí.

2 comentários:

  1. Se além da amizade o texto também falasse sobre o amor eu diria que você me conhece como ninguém ao escrever isso.

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  2. Cara, fiquei honrada ao ver seu comentário! Mto obg mesmo :D

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